- Objetivo: Avaliar se há relação entre as variações genéticas de deficiência de vitamina D e mortalidade ou outros desfechos negativos, nos diferentes intervalos de concentrações (< 25 nmol/L; 25 a 49,9 nmol/L; 50 a 74,9 nmol/L e ≥ 75 nmol/L).
- Estudo de coorte prospectivo.
- Número total de pacientes: 307.601.
- Conclusão: Foi verificado que há uma associação entre os níveis de vitamina D geneticamente previstos e a mortalidade por várias causas principais (p < 0,001), e que há redução no risco de morte com elevação da concentração até 50 nmol/L. Foi observado, também, associação de mortalidade por câncer, doença cardiovascular e doenças respiratórias (p ≤ 0,033 para todos os desfechos). Estima-se que as chances de mortalidade por todas as causas na análise genética aumentem em 25% (razão de chance, 1,25 [IC 95%, 1,16 a 1,35]) para pacientes com uma concentração de vitamina D de 25 nmol/L em comparação com 50 nmol/L. Portanto, o estudo aponta uma relação causal entre deficiência de vitamina D e mortalidade, sugerindo manutenção de suas concentrações próximas a 50 nmol/L.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E RISCO DE MORTALIDADE (Ann Intern Med)
- InforMed
- outubro 28, 2022