PROGRESSÃO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL APÓS CRIOABLAÇÃO OU TERAPIA MEDICAMENTOSA (N Engl J Med)
Objetivo: Avaliar se a crioablação reduz risco de fibrilação atrial (FA) persistente em pacientes com FA paroxística não tratada quando comparada à terapia medicamentosa antiarrítmica.
Estudo clínico randomizado.
Número total de pacientes: 303.
Conclusão: Ao longo de 3 anos de acompanhamento, a incidência de episódio de FA persistente foi de 1,9% no grupo crioablação e 7,4% no grupo medicamentos antiarrítmicos (taxa de risco, 0,25; IC 95%, 0,09 a 0,70), e o evento recorrente de taquiarritmia atrial ≥ 30 s foi de 56,5% no grupo crioablação e 77,2% no grupo medicamentos antiarrítmico (taxa de risco, 0,51; IC 95%, 0,38 a 0,67). Desfechos secundários como carga de fibrilação atrial (0% versus 0,24%), qualidade de vida, hospitalização (5,2% versus 16,8%) e eventos adversos graves (11% versus 23,5%) foram menores no grupo crioablação.