- Objetivo: Avaliar se a utilização de aspirina (81 mg, 2 x/dia) é não inferior em relação à tromboprofilaxia de adultos com fratura pélvica, acetabular ou de extremidade quando compara à heparina de baixo peso molecular (30 mg, 2 x/dia).
- Estudo clínico randomizado de não inferioridade.
- Número total de pacientes: 12.211.
- Conclusão: A tromboprofilaxia com aspirina se mostrou não inferior à heparina de baixo peso molecular, nem superior, na prevenção de morte por qualquer causa em até 90 dias (diferença de 0,05 pontos percentuais; IC 96,2%, -0,27 a 0,38; P< 0,001 para uma margem de não inferioridade de 0,75 pontos percentuais). A incidência de trombose venosa foi de 2,51% no grupo aspirina e 1,71% no grupo heparina de baixo peso molecular (diferença, 0,80 pontos percentuais; IC 95%, 0,28 a 1,31). A incidência de eventos adversos graves como embolia pulmonar e complicações hemorrágicas foram semelhantes nos dois grupos.
- Referência: Major Extremity Trauma Research Consortium (METRC); O’Toole RV, Stein DM, O’Hara NN, Frey KP, Taylor TJ, Scharfstein DO, et al. Aspirin or low-molecular-weight heparin for thromboprophylaxis after a fracture. N Engl J Med. 2023 Jan 19;388(3):203-213.
ASPIRINA OU HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR PARA TROMBOPROFILAXIA APÓS FRATURA (N Engl J Med)
- InforMed
- fevereiro 3, 2023