Metronidazol na persistência da dor após cirurgia de endometriose com preservação da fertilidade: estudo METROFERT (Am J Obstet Gynecol)
- Objetivo: Avaliar a eficácia do metronidazol (VO, 250 mg, 3 x/dia por 14 dias) na modulação do microbioma após cirurgia de endometriose com preservação da fertilidade na diminuição da persistência da dor no pós-operatório em mulheres entre 18-50 anos de idade.
- Estudo clínico randomizado.
- Número total de pacientes: 88.
- Conclusão: Ao final das 6 semanas de acompanhamento, não houve diferença significativa com o uso de metronidazol no pós-operatório quando comparado ao placebo para o tratamento da dor persistente relacionada à endometriose.
- Referência: Quevedo A, Parikh S, Reinstine J, Chamseddine P, Gaskins JT, Whalen C, et al. The impact of metronidazole on pain persistence after fertility-sparing endometriosis surgery: METROFERT randomized study. Am J Obstet Gynecol. 2025 Jan;232(1):106.e1-106.e9.
https://www.ajog.org/article/S0002-9378(24)00750-6/abstract
Aspirina 162 mg versus 81 mg para profilaxia da pré-eclâmpsia em obesas de alto risco: estudo ASPREO (Am J Obstet Gynecol)
- Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança do uso de aspirina 162 mg versus 81 mg (ambas por VO, 1 x/dia) na redução da taxa de pré-eclâmpsia com características graves em gestantes obesas de alto risco (12-20 semanas de idade gestacional, IMC ≥ 30 kg/m², histórico prévio de pré-eclâmpsia ou hipertensão estágio 1 ou diabetes mellitus pré-gestacional ou gestacional diagnosticado < 20 semanas).
- Estudo clínico randomizado.
- Número total de pacientes: 220.
- Conclusão: Houve uma probabilidade de redução de 78% nos desfechos de pré-eclâmpsia com características graves (eclâmpsia; ou hemólise, enzimas hepáticas elevadas, trombocitopenia) no grupo aspirina 162 mg quando comparado ao grupo aspirina 81 mg. Eventos adversos foram semelhantes entre os grupos.
- Referência: Amro FH, Blackwell SC, Pedroza C, Backley S, Bitar G, Daye N, et al. Aspirin 162 mg vs 81 mg for preeclampsia prophylaxis in high-risk obese individuals: a comparative effectiveness open-label randomized trial (ASPREO). Am J Obstet Gynecol. 2025 Mar;232(3):315.e1-315.e8.
https://www.ajog.org/article/S0002-9378(24)00729-4/abstract
Profilaxia com ampicilina e gentamicina é superior à ampicilina isolada em pacientes com ruptura de membranas pré-parto a termo.
Abu Shqara R, Glikman D, Goldinfeld G, Braude O, Assy S, Hassan D, et al.Ampicillin and gentamicin prophylaxis is superior to ampicillin alone in patients with prelabor rupture of membranes at term: the results of a randomized clinical trial. Am J Obstet Gynecol. 2025 Mar 12:S0002-9378(25)00156-5.
https://www.ajog.org/article/S0002-9378(25)00156-5/abstract
Amamentação após colocação de implante contraceptivo pós-parto imediato versus tardio
Krashin JW, Rivera-Montalvo M, Leeman L, Trujillo VY, Petersen TR, Sanchez D, et al.Breastfeeding after immediate versus delayed postpartum contraceptive implant placement: a non-inferiority randomized controlled trial. Am J Obstet Gynecol. 2025 Mar 20:S0002-9378(25)00165-6.
https://www.ajog.org/article/S0002-9378(25)00165-6/abstract
Eficácia de terapias conservadoras não farmacológicas para dor pélvica crônica em mulheres
Starzec-Proserpio M, Frawley H, Bø K, Morin M. Effectiveness of nonpharmacological conservative therapies for chronic pelvic pain in women: a systematic review and meta-analysis. Am J Obstet Gynecol. 2025 Jan;232(1):42-71.